segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A Recuperação da Irlanda



Um relatório divulgado na última quinta feira, dia 25, pela 'Troika' (Banco Central Europeu - BCE, Fundo Monetário Internacional - FMI e a Comissão Europeia) aponta que em breve a Irlanda estará pronta para deixar de receber ajuda financeira.
Segundo Olli Rehn, comissário europeu dos assuntos econômicas, a Irlanda tem feito grandes progressos na aplicação do programa de ajustamento e tem mantido o firme compromisso de alcançar seus objetivos isso, entre outras medidas, estão sendo fundamentais para a Irlanda recuperar sua competitividade.
Na visita do ministro dos negócios estrangeiros da Irlanda à Alemanha o ministro homólogo daquele país, Guido Westerwelle, afirmou que a "Irlanda é o exemplo de que com trabalho duro, disciplina e esforços se pode regressar a um caminho de sucesso".
Porém apesar dos avanços, a Troika enfatizou a necessidade de serem feitos mais esforços para que se possa reduzir o desemprego e as falhas da saúde irlandesa. Sendo assim é possível que ao final de 2013 a Irlanda seja capaz de abandonar o programa de ajuda.


Fonte:  http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/alemanha-ajustamento-irlanda-ajuda-externa-portugal-zona-euro/1387292-1730.html
  http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=598124&tm=6&layout=121&visual=49

domingo, 28 de outubro de 2012

A Alemanha e o perdão da dívida grega

Após a reunião ocorrida no último dia 25/10/2012, a proposta do perdão da dívida da Grécia para com a Zona do Euro foi colocada novamente à mesa. A Alemanha se coloca contra tal proposição e diz não.


A proposição do perdão da dívida grega foi colocada novamente em pauta, na reunião do último dia 25/10/2012 entre a Comissão Européia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) que, além de sugerirem novas reformas a serem implementadas, sugeriram a redução da dívida Grega.
A medida, que vai contra os princípios constituintes do BCE, iria pesar no bolso de todos os contribuintes europeus, já que os países credores deixariam de receber saldo emprestado à Grécia desde o início da crise.
A Alemanha, entretanto, se posiciona contra tal medida - como tantos outros países da zona euro. O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, rejeitou o plano proposto na reunião e afirmou que a Alemanha pretende receber todo o dinheiro que foi emprestado ao governo Grego. Outra medida tomada pelo governo Alemão foi o alerta do Presidente do Parlamento alemão, de que o governo não concederá nenhum adiantamento de prazo a Atenas, a menos que o Budenstag aprove tal medida.

Projeto de Lei pode legalizar o casamento gay na França


O possível projeto de lei que autoriza o casamento gay na França será votado no dia 31/10, e até então as discussões não param.
O casamento gay foi um tema quente durante a corrida para a eleição presidencial de maio deste ano. Enquanto Nicolas Sarkozy evitou a questão, François Hollande se comprometeu a trazer France up atualizado com muitas de suas contrapartes ocidentais, fazendo casamento disponível para todos, assim, atraiu um grande pedaço do eleitorado LGBT.
Agora que a lei pode ser votada, advogados católicos, aproveitaram a oportunidade para reiterar sua crença de que o casamento só deve constituir uma união entre homem e mulher e que as crianças devem ser criadas dentro de uma unidade familiar mãe-pai. Christine Boutin, o líder do Partido Cristão Democrata da França e um das conservadores mais ativas da França, pediu um referendo sobre o assunto e alertou para "sérias consequências para a sociedade" se a lei fosse para ir em frente.
Com o apio do partido Front National, foi feito uma campanha por toda paris com cartazes que mostram dois homens de pouca roupa em uma parada do orgulho gay com o slogan: "Você confiaria suas crianças para essas pessoas?"
Mas entre a comunidade LGBT, a reação geral foi amarga. Embora a lei de longa luta parecesse estar tomando forma, havia uma coisa ausente no negócio: a procriação medicamente assistida.
MAP, que envolve métodos como a inseminação artificial, é popular entre os casais de lésbicas a partir de uma família nos países onde eles são capazes de acessar serviços legalmente (como a Bélgica e Espanha). Na corrida para as eleições de maio, no qual Hollande foi eleito presidente, o Partido Socialista prometeu fazer MAP - já está disponível para casais heterossexuais na França - acessível para lésbicas também. "Se alguém é heterossexual ou homossexual, para nós isso não importa" Paris MP George Pau-Langevin, disse durante um debate em fevereiro. "O que conta para nós é se o ambiente familiar é estável e acolhedor"
O momento agora é de reação do público, para analisar se a votação da lei é viável. Até agora foram feitas algumas manifestações no país contra o casamento. Segundo a BVA publicada em agosto, 65% dos franceses apoiam o casamento gay e 53% apoiam adoção por casais homossexuais.



Casal de lésbicas se beija em frente a pessoas que participam de manifestação contra o casamento gay e adoções por casais do mesmo sexo, em Marselha, na França.






domingo, 21 de outubro de 2012

Não é só austeridade

As principais notícias que circundaram este blog no período dessas postagens, sem dúvida alguma foram o tema austeridade fiscal, crise européia e recessão. Os países que compõem os PIGS - Portugal, Itália, Grécia e Espanha passam, sobretudo, por uma crise de identidades. Afinal, deve-se ou não permanecer na zona do euro e ser um sodado obediente e eficaz a seguir todas as regras impostas pelo Banco Central Europeu a chancela da Alemanha? Esses países, bem como todos os outros que compõem a União Européia buscam uma forma de dar estabilidade, bem estar e proteção aos seus cidadãos. Mas a conta não é simples, as medidas mais drásticas e abruptas são tomadas, sem contudo, que se esclareça a situação em que esses países vão se apresentar ao longo prazo.

Os reflexos do ponto de vista social solaparam as instituições europeias. A credibilidade não é mais a mesma, o que do ponto de vista político gera enormes atritos. Na Espanha as regiões do País Basco e da Galícia já reivindicam sua autonomia perante Madrid. A insatisfação espanhola é sentida sobremaneira também nessas regiões. Movimentos separatistas, da social democracia e socialistas se intensificaram no período de crise. Será que o se previu anteriormente pelo cientista político norte-americano Francis Fukuyama realmente caiu por terra? Ao que os fatos apontam sim! As democracias de livre-mercado, funcionam de fato quando há estabilidade, emprego, distribuição de renda e riqueza.

Em um futuro próximo encontraremos um período em grande parte dispare do que vivemos atualmente. As alternativas aos modelos democratas liberais se sobressairão, sobretudo, com o exemplo chinês de que é possível promover um governo central com ditames de livre-mercado. A União Européia vai depender dos esforços das economias centrais, Alemanha e França sobremaneira. Caso o projeto europeu de integração se esfacele, teremos um grande fracasso político, ideológico e econômico. Contudo há que se esperar que o panorama da economia mundial apresente ganhos nos próximos anos, angariados acima de tudo com o impulso das economias emergentes.





sábado, 20 de outubro de 2012

"Uma União Européia mais forte do que nunca"


O presidente francês, François Hollande, disse aos jornais europeus nesta quarta-feira (17/10), que o fim da crise do euro está "muito próximo". No entanto, ressaltou que as decisões sobre a Grécia feita pelos líderes europeus em Junho, "devem ser implementadas o mais breve possível".

Depois do estabelecimento do plano de recuperação da UE, os lideres europeus acreditam na resolução da crise. "Estamos perto, muito perto, a um fim para a crise da zona do euro", disse Hollande. A primeira medida do plano é solucionar a situação da Grécia, país o qual tem feito tantos esforços para permanecer na zona do euro.

O líder francês também destacou que queria ver o progresso em direção a zona euro a nível regulação do sector bancário antes do final do ano, como um prelúdio para uma maior tomada de decisão compartilhada em todas as áreas da política econômica e monetária.

Ainda, durante a entrevista o presidente afirmou que essas medidas apontam o novo futuro da Europa, pois para o presidente superar a crise implicará em um bloco mais forte, como jamais visto, uma verdadeira união, consolidada dentro e fora, uma União Européia mais forte do que nunca no cenário internacional.

Referência: http://www.france24.com/en/20121017-hollande-eurozone-very-near-end-crisis-france-european-union-debt-recession-economy