Neste sábado (06/10), uma série de operações policiais nas cidades de toda a França, mataram um suspeito de terrorismo e onze outros foram presos. As operações anti-terroristas em todo o país por forças de segurança da França, tinham como suspeito a rede de muçulmanos extremistas que poderiam estar por trás de um ataque à um supermercado judeu no mês passado.
O advogado de defesa François Molins disse que todos os homens presos eram franceses, acrescentando que a polícia ainda procura os suspeitos. A agência de notícias AP informou que todos os jovens tinham recentemente convertido ao islamismo. Ainda, a imprensa francesa informou que os suspeitos presos tinham uma "lista de objetivos" e polícia estava tentando determinar quão avançado eram os seus planos.
O ministro Manuel Valls disse à rede televisiva TF1 que os atentados são uma "ameaça terrorista na França".Após os ataques, o presidente François Hollande, disse: "O Estado está determinado a proteger o povo francês contra qualquer ameaça terrorista".
O bombardeio à loja judaica em 19 de setembro, na cidade de Sarcelles, foi realizado no mesmo dia que um jornal francês satírico publicou caricaturas grosseiras do profeta Maomé, ao mesmo tempo que protestos anti-ocidentais cresceram contra o famoso filme anti-Islã.
Uma vítima ficou levemente ferida no ataque, que causou alarme entre a comunidade judaica da cidade. Mas o conselho que representa instituições judaicas da França (CRIF) disse que temia que o incidente em Sarcelles estava relacionado com a violência em torno do filme anti-Islã. O embaixador de Israel para a França, Yossi Gal, condenou-o como um "ataque anti-semita".
Referência: http://www.france24.com/en/20121007-france-latest-home-grown-terrorism-suspect-french-alert-kosher-attack-strasbourg
http://www.france24.com/en/20120918-paris-louvre-islamic-art-wing-france-president-hollande-mali-islam-muslim-world-protests
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